Coronel Cláudia Romualdo é "encurralada" no meio da manifestação pela POLÍCIA

A manifestação começou no centro da capital mineira, na praça sete, e prosseguiu até o Mineirão. Tudo estava indo muito bem, até a polícia interromper a manifestação em frente a UFMG na Antônio Carlos. O intuito era ir até o mineirão, mas a polícia mostrou-se pouco vulnerável a qualquer negociação, pois fizeram uma barreira na Antônio Carlos impedindo que a manifestação continuasse até o estádio. Quando alguns manifestantes que prosseguiam na dianteira se aproximaram da barreira policial, a polícia ficou truculenta e revidou com gás e alguns tiros. Até então nenhum manifestante tinha sido agressivo. A Coronel Cláudia Romualdo, que estava escoltando a manifestação e por isso estava entre os manifestantes, também acabou sofrendo com as bombas de gás. Conforme a polícia rompia em direção aos manifestantes, eles recuavam gritando "sem violência". Muitos manifestantes correram em direção da Coronel para questiona-la sobre as ações pouco amigáveis que a polícia estava tomando. Ela sempre se mostrou amigável ao dialogar com os manifestantes, e chamou no seu rádio seus comandantes para pergunta-los o que estava acontecendo conforme vemos no video. Alguns manifestantes insinuaram que ela estava fazendo política, e estava infiltrada entre os manifestantes para de alguma forma controlar a manifestação conforme a polícia desejava. Depois de muito corre corre e o início de um conflito, a polícia finalmente recuou e liberou a passagem dos manifestantes. Mas o jogo entre Taiti e Nigéria pela Copa das Confederações já tinha acabado. Esta liberação aconteceu em torno de 18:00. Os manifestantes continuaram até o estádio, porém fora do horário do jogo, exatamente conforme a polícia e a Fifa desejavam.